sexta-feira, 9 de março de 2012

Falando em: Mônica Nador


A homenageada deste post como já indiquei é Mônica Nador.

Paulista, da "geração 80", criou suas pinturas murais em bairros periféricos aqui no Brasil e fora do nosso país. Seus trabalhos coloridos e seus painéis gigantes são notáveis pela beleza e vigor que expressam. Mônica é contemporânea e particularmente me intriga, seu trabalho para mim é diferente, de uma visão humana e sensível, que me fez pesquisá-la somente por ter visto uma imagem, isso bastou para ver que a autora por trás da obra precisava ser colocada aqui para que cada um possa pesquisar outro pouquinho e divulgar seu trabalho.

Algumas fotos:







Comentário Crítico (retirado do site http://www.itaucultural.org.br)

"Em pinturas do início da década de 1980, Mônica Nador produz telas de grandes dimensões, nas quais apresenta listras que se justapõem umas às outras sobre o campo da tela, empregando constantemente tons rebaixados. O observador percebe pequenas nesgas de luz na trama escura das tintas, provenientes do branco do tecido, que a artista deixa à mostra algumas vezes. Assim, explora não apenas as relações entre áreas de cor, mas também um jogo de relações entre figura e fundo. A partir da metade dessa década, sua paleta se amplia e se aclara. A artista passa a acoplar, às suas telas, outras telas (mais claras, com listras mais esgarçadas), criando espaços ilusórios e discutindo procedimentos e possibilidades da pintura.

Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, Mônica Nador passa a trabalhar a cor como espaço, em telas que apresentam, além das pinceladas livres, áreas intensamente ornamentadas com arabescos, como na série Para Orar (1989). Nas obras dessa época, passa a evocar um sentido místico para a arte. Já em Mergulhe (1991) e outras obras da década de 1990, emprega a palavra como sugestão de caminho pelo qual o observador alcança a fruição da obra de arte.

A partir de 1999, Mônica Nador praticamente abandona a produção de trabalhos de arte tradicionais e se volta para a produção de grandes pinturas murais, em comunidades carentes, onde passa a residir. Desenvolve pinturas em fachadas de residências, em trabalho conjunto com seus moradores, partindo de motivos decorativos. A artista obtém grande motivação da população, partindo da transformação da realidade do lugar, e explorando o potencial transformador da arte, como no projeto Paredes Pinturas, realizado em São José dos Campos, São Paulo."



beijoooooooooo

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